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1.
Rev. baiana saúde pública ; 45(3,supl.n.esp): 24-38, 28 dec. 2021.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1352322

RESUMO

O período gestacional é caracterizado por diversas alterações metabólicas, dentre elas, a hiperglicemia, que confere uma importante condição, muitas vezes associada a desfechos desfavo[1]ráveis tanto para mãe como para o bebê. Diante desse cenário, a manutenção de um bom controle glicêmico se faz necessária, visando diminuir a morbimortalidade perinatal e a morbidade materna em curto e longo prazo. Devido à ausência de um consenso sobre esse manejo, o objetivo deste trabalho foi compilar as melhores práticas publicadas na literatura, no período de 2009 até 2021, para o manejo da hiperglicemia durante a gestação e sugerir um protocolo para o manejo da hiper[1]glicemia intra-hospitalar de gestantes a ser adotado em um hospital público de Salvador, na Bahia.


Pregnancy is characterized by several metabolic alterations, among which hyperglycemia is often associated with unfavorable outcomes for both mother and baby. In this scenario, maintaining a good glycemic control is necessary to reduce perinatal morbidity and maternal morbidity in the short- and long-term. Considering the lack of consensus regarding such a management, this work sought to compile the best management practices for hyperglycemia during pregnancy published in the literature from 2009 to 2021, as well as to suggest a new protocol to be adopted in a public hospital in Salvador, Bahia.


El período gestacional se caracteriza por varias alteraciones metabólicas, entre las cuales la hiperglucemia confiere una condición importante a menudo asociada con resultados desfavorables tanto para la madre como para el bebé. En este escenario, es necesario mantener un buen control glucémico para reducir la morbilidad perinatal y la morbilidad materna a corto y largo plazo. Debido a la falta de consenso sobre este manejo, el objetivo de este trabajo fue recopilar las mejores prácticas publicadas en la literatura, de 2009 a 2021, en cuanto al manejo de la hiperglucemia durante el embarazo, y proponer un protocolo para el manejo de la hiperglucemia interhospitalaria a gestantes, para ser adoptado en un hospital público de Salvador, Bahía.


Assuntos
Morbidade , Gravidez de Alto Risco , Controle Glicêmico , Hiperglicemia
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 43(2): 107-112, Feb. 2021. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1156093

RESUMO

Abstract Objective To evaluate the obstetric and sociodemographic characteristics of gestational diabetic women who maintained hyperglycemia in the postpartum period (6-12 weeks postpartum). Methods This is a longitudinal cohort study with women who have had gestational diabetes and/or macrosomic children between March 1st, 2016 and March 1st, 2017. Between 6 and 12 weeks after birth, women who had gestational diabetes collected fasting glycemia, glucose tolerance test, and glycated hemoglobin results. The data were collected from medical records and during an interview in the first postpartum consultation. A statistical analysis was performed using frequency, percentage, Chi- Squared test, Fisher exact test, Mann-Whitney test, and multivariate Poisson regression. The significance level adopted for the statistical tests was 5%. Results One hundred and twenty-two women were included. Most of the women were younger than 35 years old (70.5%), white, multiparous, and with no history of gestational diabetes. Thirteen percent of the participants developed persistent hyperglycemia. A univariate analysis showed that maternal age above 35 years, being overweight, having grade 1 obesity and weight gain under 5 kg was related to the persistence of hyperglycemia in the postpartum period. Conclusion Maternal age above 35 years, obesity and overweight, and the diagnosis of gestational diabetes in the first trimester of pregnancy are associated with hyperglycemia during the postpartum period.


Resumo Objetivo Avaliar características sociodemográficas e obstétricas de mulheres com diabetes gestacional que mantêm hiperglicemia no período pós-parto (6-12 semanas pós-parto). Métodos Este é um estudo longitudinal de coorte com mulheres com diagnóstico de diabetes gestacional e/ou macrossomia fetal entre 1° de março de 2016 a 1° de março de 2017. As mulheres coletaram glicemia de jejum, teste de tolerância a glicose e hemoglobina glicada entre 6 a 12 semanas pós-parto. Os dados foram coletados de prontuários médicos e durante entrevista na primeira consulta de revisão pós-parto. Uma análise estatística foi realizada através do cálculo de frequências, porcentagens, teste do qui-quadrado, teste exato de Fisher, teste de Mann-Whitney e regressão multivariada de Poisson. A significância estatística adotada foi de 5%. Resultados Cento e vinte e duas mulheres foram incluídas. A maioria delas tinha menos de 35 anos de idade (70,5%), eram brancas, multíparas, e não tinham história de diabetes gestacional. Treze por cento das participantes desenvolveu hiperglicemia persistente. A análise univariada mostrou que os fatores relacionados com a persistência de hiperglicemia no período pós-natal foram: idade materna acima de 35 anos, sobrepeso, obesidade grau 1 e ganho de peso abaixo de 5 quilos. A análisemultivariada incluiu o diagnóstico no primeiro trimestre como fator de risco para hiperglicemia persistente. Conclusão Mulheres acima de 35 anos, obesidade, sobrepeso e diagnóstico de diabetes gestacional no primeiro trimestre estão relacionados com hiperglicemia persistente no período pós-parto.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Adulto Jovem , Transtornos Puerperais/epidemiologia , Diabetes Gestacional/fisiopatologia , Hiperglicemia/fisiopatologia , Obesidade/fisiopatologia , Complicações na Gravidez/fisiopatologia , Primeiro Trimestre da Gravidez , Transtornos Puerperais/fisiopatologia , Transtornos Puerperais/sangue , Fatores Socioeconômicos , Glicemia , Brasil/epidemiologia , Hemoglobinas Glicadas , Estudos de Coortes , Estudos Longitudinais , Hiperglicemia/sangue
3.
Rev. chil. obstet. ginecol. (En línea) ; 85(4): 408-419, ago. 2020. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1138639

RESUMO

Las enfermedades cardiovasculares representan la mayor causa de morbimortalidad a nivel mundial. Si bien presenta un descenso en la población general, en las mujeres tiende a mantenerse estable la prevalencia de enfermedad coronaria. Varios factores propios de la mujer predisponen a que esto ocurra, incluyendo el embarazo, mediado tanto por los cambios hematológicos y cardiovasculares característicos de la gestación; como por patologías asociadas, principalmente trastornos hipertensivos del embarazo y diabetes gestacional. Su presencia se ha asociado fuertemente a la aparición a futuro de otras patologías de alto riesgo cardiovascular como hipertensión crónica, dislipidemia y diabetes mellitus. Dado el impacto que esto representa, se hace imperante la identificación de grupos de alto riesgo y la implementación de medidas preventivas, así como de diagnóstico precoz y tratamientos adecuados con el fin de disminuir complicaciones materno-fetales en las etapas perinatal y posparto.


Cardiovascular disease is the leading cause of morbidity and mortality worldwide. Although there is a decrease in general population, the prevalence of coronary heart disease remains stable in women. Several factors typical of womenkind predispose to cardiovascular disease, including pregnancy, mediated by hematological and cardiovascular changes characteristic of it; and by associated pathologies, mainly hypertensive disorders and diabetes. The presence of these diseases has been strongly associated with future presence of other conditions of high cardiovascular risk such as chronic hypertension, dyslipidemia and diabetes mellitus. Given this impact, the identification of high-risk groups and the implementation of preventive measures, as well as early diagnosis and adequate treatment in order to reduce both maternal and fetal complications in perinatal and postpartum stages becomes imperative.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Pré-Eclâmpsia , Complicações Cardiovasculares na Gravidez/etiologia , Doenças Cardiovasculares/complicações , Diabetes Gestacional , Hipertensão/complicações , Pré-Eclâmpsia/diagnóstico , Pré-Eclâmpsia/terapia , Complicações Cardiovasculares na Gravidez/diagnóstico , Complicações Cardiovasculares na Gravidez/terapia , Sistema Cardiovascular/fisiopatologia , Fatores de Risco , Diabetes Gestacional/diagnóstico , Diabetes Gestacional/terapia , Doenças Metabólicas
4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(4): e00049318, 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1001646

RESUMO

This study aimed to investigate the relationship between food intake (considering the nature, extent, and purpose of food processing) during pregnancy and overweight, obesity, and gestational diabetes mellitus conditions. This is a cross-sectional study conducted among 785 adult women in singleton pregnancies (between 24th and 39th weeks of gestation) in Brazil. Usual food intake was estimated by the Multiple Source Method, using two 24-hour dietary recalls. The food groups of interest in this study were the unprocessed or minimally processed foods and ultra-processed foods. The World Health Organization criteria for the diagnosis of gestational diabetes mellitus and the Atalah criteria for excess weight were used. Adjusted multinomial logistic regression models were used to assess the relationship between energy contribution (%E) from foods with overweight and obesity conditions and, adjusted logistic regression models for gestational diabetes mellitus. In total, 32.1% participants were overweight, 24.6% were obese, and 17.7% of women were diagnosed with gestational diabetes mellitus . After adjustments, an inverse association between the highest tertile of %E from the intake of unprocessed or minimally processed foods and obesity was found [0.49 (0.30-0.79)]. Moreover, a positive association between the highest tertile of %E from ultra-processed food intake [3.06 (1.27-3.37)] and obesity was observed. No association between food intake (considering the nature, extent, and purpose of food processing) during pregnancy and overweight or gestational diabetes mellitus was found. The findings suggest a role of food processing in obesity but not in gestational diabetes mellitus. Further research is warranted to provide robust evidence on the relationship between the role of processed foods in obesity and gestational diabetes mellitus.


O objetivo deste estudo foi investigar a relação entre o consumo de alimentos (considerando a natureza, extensão e propósito do processamento de alimentos) durante a gestação e sobrepeso, obesidade e diabetes mellitus gestacional. Estudo transversal realizado com 785 mulheres adultas com gestações únicas (24ª-39ª semanas de gestação) no Brasil. O consumo usual de alimentos foi estimado usando o Multiple Source Method, usando recordatórios alimentares de 24 horas. Os grupos alimentares de interesse neste estudo foram os alimentos não-processados e minimamente processados e os alimentos ultraprocessados. Os critérios da Organização Mundial da Saúde para diagnóstico de diabetes mellitus gestacional e critérios de Atalah para excesso de peso foram usados. Modelos de regressão logística multinomial foram empregados para avaliar a relação entre a contribuição energética (%E) de alimentos e sobrepeso e obesidade, e modelos de regressão logística ajustados foram usados para diabetes mellitus gestacional. No total, 32,1% das gestantes estavam com sobrepeso, 24,6% com obesidade e 17,7% foram diagnosticadas com diabetes mellitus gestacional. Após ajustes, uma associação inversa entre obesidade e o maior tercil de %E do consumo de alimentos não-processados ou minimamente processados foi encontrada [0,49 (0,30-0,79)]. Além disso, uma associação positiva entre obesidade e o maior tercil de %E do consumo de alimentos ultraprocessados [3,06 (1,27-3,37)] foi observada. Nenhuma associação entre consumo de alimentos (considerando a natureza, extensão e propósito do processamento de alimentos) durante a gestação e sobrepeso ou diabetes mellitus gestacional foi encontrada. Os resultados sugerem o papel do processamento de alimentos na obesidade, mas não na diabetes mellitus gestacional. Pesquisas adicionais são necessárias para fornecer evidências robustas sobre a relação entre o papel do processamento de alimentos na obesidade e na diabetes mellitus gestacional durante a gestação.


El objetivo del presente estudio fue investigar la relación entre el consumo de comida (considerando la naturaleza, alcance, y propósito del procesamiento de comida) durante el embarazo y el sobrepeso, obesidad, y diabetes mellitus gestacional. Se realizó un estudio transversal con 785 mujeres adultas de embarazos únicos (24ª-39ª semanas de gestación) en Brasil. El consumo habitual se estimó mediante un Multiple Source Method, usando dos encuestas de 24-hour en relación con los hábitos alimentarios. Los grupos de comidas de interés en el presente estudio fueron los mínimamente procesados o sin procesar y los productos de comida ultraprocesada. Se utilizaron criterios de la Organización Mundial de la Salud para el diagnostico de diabetes mellitus gestacional, y los criterios Atalah para el sobrepeso. Se utilizaron modelos ajustados de regresión logística multinomial para evaluar la relación entre la contribución energética (%E) de comidas con el sobrepeso y la obesidad, y modelos ajustados de regresión logística para la diabetes mellitus gestacional . En total, un 32,1% sufrían sobrepeso, un 24,6% eran obesas, y un 17,7% de las mujeres fueron diagnosticadas con diabetes mellitus gestacional. Tras los ajustes, se encontró una asociación inversa entre el tercil más alto de %E, procedente del consumo de comidas sin procesar o mínimamente procesadas con la obesidad [0,49 (0,30-0,79)]. Asimismo, se encontró una asociación positiva entre el tercil más alto de %E de comida ultraprocesada [3,06 (1,27-3,37)] y la obesidad. No se encontró ninguna asociación entre el consumo de comida (considerando la naturaleza, alcance, y propósito de la comida procesada) durante el embarazo y el sobrepeso, respecto a la diabetes mellitus gestacional. Los resultados sugieren la importancia de la comida procesada en la obesidad pero no así en la diabetes mellitus gestacional. Son necesarias más investigaciones para proporcionar evidencias sólidas sobre la relación entre el papel de la comida procesada en la obesidad y diabetes mellitus gestacional durante el embarazo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Adulto Jovem , Diabetes Gestacional/etiologia , Dieta/efeitos adversos , Sobrepeso/etiologia , Fast Foods/efeitos adversos , Obesidade/etiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Ingestão de Energia , Aumento de Peso , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Idade Gestacional , Diabetes Gestacional/epidemiologia , Dieta/estatística & dados numéricos , Sobrepeso/epidemiologia , Comportamento Alimentar , Obesidade/epidemiologia
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 39(2): 60-65, Feb. 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-843916

RESUMO

Abstract Purpose The aim of this study was to evaluate which risk factors may lead patients with gestational diabetes mellitus to cesarean delivery. Methods This was a retrospective, descriptive study. The subjects of the study were pregnant women with gestational diabetes mellitus attending a public maternity hospital in the south of Brazil. The primary outcomes assessed were based on maternal and fetal characteristics. The data were correlated using an odds ratio (OR) with a 95% confidence interval (95%CI), calculated using multinomial logistic regression. Results A total of 392 patients with gestational diabetes mellitus were analyzed, and 57.4% of them had cesarean deliveries. Among the maternal characteristics, the mean age of the patients and the pregestational body mass index were greater when a cesarean delivery was performed (p = 0.029 and p < 0.01 respectively). Gestational age at birth, newborn weight, weight class according to gestational age, and Apgar score were not significant. The analysis of the OR showed that the chance of cesarean delivery was 2.25 times (95%CI = 1.49-2.39) greater if the pregnant woman was obese, 4.6 times (95%CI = 3.017-7.150) greater if she was a primigravida, and 5.2 times (95% CI = 2.702-10.003) greater if she had a previous cesarean delivery. The other parameters analyzed showed no differences. Conclusion The factors that led to an increase in the occurrence of cesarean deliveries included history of a prior cesarean section, first pregnancy, and obesity.


Resumo Objetivo O objetivo deste trabalho é avaliar quais os fatores de risco que podem levar pacientes com diabetes mellitus gestacional ao parto cesáreo. Métodos Trata-se de um estudo retrospectivo descritivo. Foram sujeitos do estudo gestantes portadoras de diabetes mellitus gestacional atendidas em uma maternidade pública do Sul do Brasil. Os desfechos primários avaliados foram baseados em características maternas e fetais. Os dados foram relacionados por meio da razão de chance (RC) com intervalo de confiança de 95% (IC95%), calculado por meio da regressão logística multinominal. Resultados Foram analisadas 392 pacientes com diabetes mellitus gestacional, das quais 57,4% tiveram o parto realizado por via cesariana. Dentre as características maternas, a idade média das pacientes e o índice de massa corporal pré-gestacional forammaiores nas ocasiões emque o parto cesáreo foi realizado (p = 0,029 e p < 0,01, respectivamente). Idade gestacional do parto, peso do recém-nascido, classe de peso de acordo com a idade gestacional e o Apgar não foram significativos. Analisando a RC, o fato de a gestante: ser obesa resultou em chance de parto cesáreo 2,25 (IC95% = 1,49- 2,39) vezes maior; ser primigesta resultou em chance de parto cesáreo 4,6 (IC95% = 3,017-7,150) vezes maior; e apresentar história de cesárea prévia resultou em 5,2 (IC95% = 2,702-10,003) vezes mais chance de ter uma nova cesárea. Os outros parâmetros analisados não apresentaram diferença. Conclusão Entre os fatores que acarretam aumento da ocorrência de nascimento por via cesariana, encontram-se: história de cesárea anterior, primeira gravidez e obesidade.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Cesárea/estatística & dados numéricos , Diabetes Gestacional , Previsões , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco
6.
Femina ; 42(4): 165-169, jul-ago. 2014. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-737131

RESUMO

O diabetes gestacional é uma doença metabólica crônica, cuja principal característica é a resistência insulínica, que repercute na morbidade materna e nos desfechos perinatais. Sua prevalência no Brasil está em torno de 7 a 10%. Quando utilizados valores glicêmicos mais baixos do que aqueles anteriormente propostos, um grupo maior de gestantes é enquadrado no diagnóstico desta doença, contribuindo para aumento de sua incidência. Diante deste fato e dos diversos efeitos adversos do diabetes, como hiperinsulinemia fetal e macrossomia, é necessário instituir uma terapêutica rápida e eficaz. A decisão em iniciar esta terapêutica baseia-se em conceitos sabidamente conhecidos, tais como valores glicêmicos de controle, estudo ecográfico fetal (medida da circunferência abdominal), idade gestacional e obesidade materna. Neste trabalho, esses conceitos foram discutidos após uma revisão dos artigos atuais e de maior relevância cientifica.(AU)


The gestational diabetes is a metabolic chronic disorder which main feature is the insulin resistance and its consequences as maternal morbidity and perinatal outcomes. The prevalence in Brazil is from 7 to 10%. When we use lower targets of glycemic control than those previously used, a greater group of pregnants fits into the diagnosis of diabetes, and thereby increasing the incidence of the disease. Towards this and the several adverse outcomes, as fetal hyperinsulinemia and macrossomia, an early and effective treatment has to be established. The decision in begin the therapy is based on elements already known, as the glycemic targets, fetal ultrasound (abdominal circumference measure), gestational age and maternal obesity. These elements are discussed in this paper after a literature review of the latest and more scientific important articles.(AU)


Assuntos
Feminino , Gravidez , Diabetes Gestacional/prevenção & controle , Diabetes Gestacional/terapia , Diabetes Gestacional/epidemiologia , Índice de Massa Corporal , Morbidade , Idade Gestacional , Índice Glicêmico/fisiologia , Circunferência Abdominal , Feto/fisiologia , Obesidade/complicações
7.
Rev. saúde pública ; 47(3): 460-469, jun. 2013. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-690830

RESUMO

OBJETIVO: Analisar tendências da presença do diagnóstico de diabetes mellitus em partos hospitalares. MÉTODOS: Estudo transversal com dados analisados de partos hospitalares de gestantes residentes em Ribeirão Preto, SP, no período de 1998 a 2007. Os dados foram obtidos no Centro de Processamento de Dados Hospitalares da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, referentes à categoria diabetes mellitus na gravidez. Os dados analisados foram: faixa etária, tipo de parto (vaginal ou cirúrgico), duração da internação e tipo de assistência pública (SUS) ou privada (saúde suplementar e particular). RESULTADOS: Houve aumento de 3,9 vezes na proporção de partos com menção de diabetes em relação ao total de partos (p = 0,01). Esse aumento foi de 4,5 vezes nos partos pela assistência pública (p = 0,01) e de 3 vezes na assistência privada (p = 0,01). Observou-se aumento da presença de diabetes em todas as faixas etárias, proporcionalmente mais acentuado nas mais baixas. A frequência de parto cirúrgico nas gestações com menção de diabetes diminuiu de 64,5% em 1998/1999 para 39,8% em 2006/2007 na assistência pública; e na privada a frequência se manteve sempre acima de 90%. CONCLUSÕES: Houve tendência crescente da presença de diabetes mellitus nos partos hospitalares ao longo dos biênios, apesar da tendência de diminuição do número de partos e aumento da população feminina em idade reprodutiva residente em Ribeirão Preto. Essa tendência necessita não só de sua identificação e tratamento, mas também de intervenções pré-gestacionais que possam revertê-la. .


OBJETIVO: Analizar tendencias de la presencia de diagnóstico de diabetes mellitus en partos hospitalarios MÉTODOS: Estudio transversal con datos analizados de partos hospitalarios de gestantes residentes en Ribeirao Preto, SP, Brasil, en el período de 1998 a 2007. Los datos fueron obtenidos en el Centro de Procesamiento de Datos Hospitalarios de la Facultad de Medicina de Ribeirao Preto de la Universidad de Sao Paulo, referentes e la categoría diabetes mellitus en el embarazo. Los datos analizados fueron: grupo etario, tipo de parto (vaginal o quirúrgico), duración de la internación y tipo de asistencia pública (SUS) o privada (salud suplementaria y particular). RESULTADOS: Hubo aumento de 3,9 en la propo rción de partos con mención de diabetes con relación al total de partos (p= 0,01). Este aumento fue de 4,5 en los partos con asistencia pública (p=0,01) y de e, en la asistencia privada (p=0,01). Se observó aumento de la presencia de diabetes en todos los grupos etarios, proporcionalmente más acentuado en las más bajas. En los partos con mención de diabetes, la frecuencia del parto quirúrgico fue de 30% en la asistencia pública y de 90% en la asistencia privada. La frecuencia de parto quirúrgico en las gestaciones con mención de diabetes disminuyó de 64,5% en 1988/1999 para 39,8% en 2006/2007 en la asistencia pública; y en la privada se mantuvo siempre por encima de 90%. CONCLUSIONES: Hubo tendencia creciente de la presencia de diabetes mellitus en los partos hospitalarios a lo largo de los bienios, a pesar de la tendencia de disminución del número de partos y aumento de la población femenina en edad reproductiva residente en Ribeirao Preto. Esta tendencia necesita no solo de identificación y tratamiento, sino también de intervenciones pre-gestacionales que puedan revertirla. .


OBJETIVE: To analyze trends of diagnoses of diabetes mellitus in hospital deliveries. METHODS: Transversal study analyzing data on hospital deliveries for pregnant women living in Ribeirão Preto, SP, from 1998 to 2007. The data on diabetes mellitus in pregnancy were obtained from the Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto of the Universidade de São Paulo Hospital Data Processing Center. The data analyzed were: age group, type of delivery (vaginal or cesarean), length of hospitalization and type of care: public (SUS) or private (private and supplemented health care). RESULTS: There was a 3.9 fold increase in the proportion of deliveries with a record of diabetes in relation to the total number of births (p = 0.01). This increase was of 4.5 times in deliveries in the public health care system (p = 0.01) and 3 times in private care. An increase in the presence of diabetes was observed in all age groups, proportionally larger in lower age groups. The frequency of cesarean delivery in pregnancies which recorded diabetes fell from 64.5% in 1998/1999 to 39.8% in 2006/2007 in the public system; in the private system the frequency remained over 90%. CONCLUSIONS: The presence of diabetes mellitus in hospital deliveries increased throughout the two year periods, despite a fall in the overall number of deliveries and an increase in the number of women of childbearing age living in Ribeirão Preto. This trend means that not only diagnosis and treatment, but also pre-pregnancy interventions which may reverse it are called for. .


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Feminino , Humanos , Gravidez , Adulto Jovem , Parto Obstétrico/estatística & dados numéricos , Diabetes Gestacional/epidemiologia , Distribuição por Idade , Brasil/epidemiologia , Cesárea/estatística & dados numéricos , Estudos Transversais , Atenção à Saúde/estatística & dados numéricos , Diabetes Gestacional/diagnóstico , Hospitais Privados/estatística & dados numéricos , Hospitais Públicos/estatística & dados numéricos , Tempo de Internação
8.
São Paulo med. j ; 131(5): 331-337, 2013. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-695324

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: Pregnancies complicated by diabetes are associated with increased neonatal and maternal complications. The most serious maternal complication is the risk of developing type 2 diabetes, 10-12 years after the delivery. For rigorous control over blood glucose, pregnant women are treated through ambulatory management or hospitalization. The aim of this study was to evaluate the effectiveness of ambulatory management versus hospitalization in pregnancies complicated by diabetes or hyperglycemia. DESIGN AND SETTING: Systematic review conducted in a public university hospital. METHODS: A systematic review of the literature was performed and the main electronic databases were searched. The date of the most recent search was September 4, 2011. Two authors independently selected relevant clinical trials, assessed their methodological quality and extracted data. RESULTS: Only three studies were selected, with small sample sizes. There was no statistically significance different between ambulatory management and hospitalization, regarding mortality in any of the subcategories analyzed: perinatal and neonatal deaths (relative risk [RR] 0.65; 95% confidential interval [CI]: 0.11 to 3.84; P = 0.63); neonatal deaths (RR 0.29; 95% CI: 0.01 to 6.07; P = 0.43); and infant deaths (RR 0.29; 95% CI: 0.01 to 6.07; P = 0.43). CONCLUSIONS: This review, based on studies with high or moderate risk of bias, showed that there was no statistically significant difference between ambulatory management and hospital care, regarding reduction of mortality rates in pregnancies complicated by diabetes or hyperglycemia. It also suggested that there is a need for further randomized controlled trials on this issue. .


CONTEXTO E OBJETIVO: Gestações complicadas pelo diabetes estão associadas com aumento das complicações neonatais e maternas. A complicação mais grave materna é o risco de desenvolver diabetes tipo 2 após 10-12 anos do parto. Para o controle rigoroso da glicose no sangue, as mulheres grávidas são tratadas de forma ambulatorial ou com internações hospitalares. O objetivo deste estudo é avaliar a efetividade do tratamento ambulatorial versus hospitalização em gestações complicadas por diabetes ou hiperglicemia. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Revisão sistemática conduzida em hospital universitário público. MÉTODOS: Uma revisão sistemática da literatura foi realizada e as principais bases de dados eletrônicas foram pesquisadas. A data da pesquisa mais recente foi 4 de setembro de 2011. Dois autores selecionaram independentemente os ensaios clínicos relevantes, avaliaram a qualidade metodológica e extraíram os dados. RESULTADOS: Apenas três estudos foram selecionados, com tamanho de amostra pequeno. Não houve diferença estatisticamente significativa entre o tratamento ambulatorial versus hospitalização em relação à mortalidade em nenhuma das subcategorias analisadas: mortes perinatais e neonatais, (risco relativo [RR] 0,65; 95% de intervalo de confiança [IC] 0,11-3,84, P = 0,63); morte neonatal (RR 0,29, IC 95% 0,01-6,07, P = 0,43), e óbitos infantis (RR 0,29, IC 95% 0,01-6,07, P = 0,43). CONCLUSÕES: Com base em estudos com risco de viés alto ou moderado, esta revisão demonstrou que não há diferença estatisticamente significante entre o tratamento ambulatorial comparado com o hospitalar na redução das taxas de mortalidade em gestações complicadas por diabetes ou hiperglicemia. Esta revisão ...


Assuntos
Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Assistência Ambulatorial/estatística & dados numéricos , Diabetes Gestacional/terapia , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Hiperglicemia/terapia , Mortalidade Infantil , Complicações na Gravidez/terapia , Viés , Hospitais Públicos , Resultado da Gravidez , Medição de Risco , Fatores de Risco , Resultado do Tratamento
9.
São Paulo med. j ; 130(1): 17-26, 2012. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-614945

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: Pregnancies complicated by diabetes are associated with increased numbers of maternal and neonatal complications. Hospital costs increase according to the type of care provided. This study aimed to estimate the cost-benefit relationship and social profitability ratio of hospitalization, compared with outpatient care, for pregnant women with diabetes or mild hyperglycemia. STUDY DESIGN: This was a prospective observational quantitative study conducted at a university hospital. It included all pregnant women with pregestational or gestational diabetes, or mild hyperglycemia, who did not develop clinical intercurrences during pregnancy and who delivered at the Botucatu Medical School Hospital (Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina de Botucatu, HC-FMB) of Universidade Estadual de São Paulo (Unesp). METHODS: Thirty pregnant women treated with diet were followed as outpatients, and twenty treated with diet plus insulin were managed through frequent short hospitalizations. Direct costs (personnel, materials and tests) and indirect costs (general expenses) were ascertained from data in the patients' records and the hospital's absorption costing system. The cost-benefit was then calculated. RESULTS: Successful treatment of pregnant women with diabetes avoided expenditure of US$ 1,517.97 and US$ 1,127.43 for patients treated with inpatient and outpatient care, respectively. The cost-benefit of inpatient care was US$ 143,719.16, and outpatient care, US$ 253,267.22, with social profitability of 1.87 and 5.35, respectively. CONCLUSION: Decision-tree analysis confirmed that successful treatment avoided costs at the hospital. Cost-benefit analysis showed that outpatient management was economically more advantageous than hospitalization. The social profitability of both treatments was greater than one, thus demonstrating that both types of care for diabetic pregnant women had positive benefits.


CONTEXTO E OBJETIVO: Gestações complicadas pelo diabetes estão associadas com aumento de complicações maternas e neonatais. Os custos hospitalares aumentam de acordo com a assistência prestada. O objetivo foi calcular o custo-benefício e a taxa de rentabilidade social da hospitalização comparada ao atendimento ambulatorial em gestantes com diabetes ou com hiperglicemia leve. DESENHO DO ESTUDO: Estudo prospectivo, observacional, quantitativo, realizado em hospital universitário, sendo incluídas todas as gestantes com diabetes pregestacional e gestacional ou com hiperglicemia leve que não desenvolveram intercorrências clínicas na gestação e que tiveram parto no Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista (HC-FMB-Unesp). MÉTODOS: Trinta gestantes tratadas com dieta foram acompanhadas em ambulatório e 20 tratadas com dieta e insulina foram abordadas com hospitalizações curtas e frequentes. Foram obtidos custos diretos (pessoal, material e exames) e indiretos (despesas gerais) a partir de dados contidos no prontuário e no sistema de custo por absorção do hospital e posteriormente calculado o custo-benefício. RESULTADOS: O sucesso do tratamento das gestantes diabéticas evitou o gasto de US$ 1.517,97 e US$ 1.127,43 para pacientes hospitalizadas e ambulatoriais, respectivamente. O custo-benefício da atenção hospitalizada foi US$ 143.719,16 e ambulatorial, US$ 253.267,22, com rentabilidade social 1,87 e 5,35 respectivamente. CONCLUSÃO: A análise "árvore de decisão" confirma que o sucesso dos tratamentos elimina custos no hospital. A relação custo-benefício indicou que o tratamento ambulatorial é economicamente mais vantajoso do que a hospitalização. A rentabilidade social de ambos os tratamentos foi maior que 1, indicando que ambos os tipos de atendimento à gestante diabética têm benefício positivo.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Assistência Ambulatorial/economia , Árvores de Decisões , Diabetes Gestacional/economia , Hospitalização/economia , Hiperglicemia/economia , Cuidado Pré-Natal/economia , Brasil , Análise Custo-Benefício , Diabetes Gestacional/terapia , Hiperglicemia/terapia , Estudos Prospectivos , Fatores Socioeconômicos
10.
Rev. chil. obstet. ginecol ; 75(1): 35-41, 2010. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: lil-561830

RESUMO

Objetivo: Determinar la asociación de la morbilidad y mortalidad neonatal con la diabetes gestacional. Método: Estudio tipo cohortes. Se realizó un estudio en embarazadas desde diciembre de 2007 a noviembre de 2008 en el servicio de tococirugía del Hospital General Regional No. 1 de Querétaro, México, se formaron dos grupos de 71 pacientes, uno con diabetes gestacional y otro sin ella. El muestreo fue por cuota pareado por edad. En ambos grupos se midieron variables sociodemográficas, antecedentes obstétricos, vía de interrupción del embarazo, morbilidad y mortalidad neonatal. Los resultados se analizaron con Chi cuadrado y riesgo relativo con un poder alfa de 0,05. Resultados: La tasa de morbilidad en el grupo expuesto fue de 60 por ciento. Las variables que tuvieron significancia estadística fueron: la obesidad pregestacional (RR: 2,7), cesßrea (RR: 3,3), complicaciones metabólicas (RR: 10), morbilidad respiratoria (RR: 6,7), macrosomía (RR: 4,1), hipoglucemia (RR: 14,2) y taquipnea transitoria del recién nacido (RR: 7,7). La edad materna, sobrepeso gestacional, nivel socioeconómico, escolaridad, antecedentes de macrosómicos, de cesáreas y de malformaciones congénitas; malformaciones congénitas, bajo peso neonatal, prematurez, enfermedad de membrana hialina, hiperbilirru-binemia, hipocalcemia, mortalidad neonatal y la asfixia no tuvieron asociación significativa. La complicación metabólica más frecuente fue: hipoglucemia (17,2 por ciento). No hubo muertes perinatales. Conclusiones: El grupo expuesto estudiado mostró mayor morbilidad asociada a la diabetes gestacional que el grupo no expuesto, es necesario el diagnóstico temprano en mujeres con factores de riesgo para esta entidad y establecer un programa de tratamiento con vigilancia estrecha.


Objectives: To determine the association of neonatal morbidity and mortality with gestational diabetes. Methods: Study cohort. A study of pregnant women from December 2007 to November 2008 in the service of ginecology and obstetrics HGR No. 1 Querétaro, were divided into two groups of 71 patients, one gestational diabetic and one without it. The quota sampling was matched by age. In both groups were measured sociodemographic, obstetric history, via interruption of birth, neonatal morbidity and mortality. The results were analyzed with Chi square and relative risk with a power alpha of 0.05. Results: The morbidity rate in the exposed group was 60 percent. Variables that were statistically significant were: pregestational obesity (RR: 2.7), cesarean (RR 3.3), metabolic complications (RR 10), respiratory illness (RR: 6.7), macrosomia (RR: 4.1), hypoglycemia (RR: 14.2) and transient tachypnea of the newborn (RR: 7.7). Maternal age, gestational overweight, socioeconomic status, education, history of macrosomic, and cesarean birth defects, congenital malformations, low birth weight, prematurity, hyaline membrane disease, hyperbilirubinemia, hypocalcemia, and neonatal asphyxia had no significant association. The most common metabolic complication was hypoglycemia (17.2 percent). There were no perinatal deaths. Conclusions: The exposed group showed higher morbidity associated with gestational diabetes that the unexposed group, early screening is necessary in women with risk factors for this disease and establish a treatment program with close monitoring.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adolescente , Adulto , Diabetes Gestacional/epidemiologia , Doenças do Recém-Nascido/epidemiologia , Mortalidade Infantil , Anormalidades Congênitas/epidemiologia , Estudos de Coortes , Diabetes Gestacional/mortalidade , Mortalidade Infantil , Recém-Nascido de Baixo Peso , Idade Materna , México/epidemiologia , Medição de Risco , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
11.
Cad. saúde pública ; 25(5): 1141-1152, maio 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-514774

RESUMO

Consensus statements by various countries have reported age, obesity, and family history of diabetes mellitus as risk factors for gestational diabetesmellitus. Other factors remain controversial. The aim of this study was to investigate factors associated with gestational diabetes among mothersof newborns from the birth cohort in Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil, in 2004. We interviewed 4,243 postpartum women in hospital, with a 0.5% refusal rate. Diagnosis of gestational diabetes was self-reported. Prevalence of gestational diabetes was 2.95% (95%CI: 2.53-3.64). Crude analysis using the chi-square test showed a direct association with age, schooling, socioeconomic status, and body mass index (BMI) and an inverse association with maternal height. Non-white color, family history of diabetes mellitus, smoking in the first and second trimesters, and physical activity before the pregnancy and in the first trimester were associated with the outcome. Adjusted hierarchical analysis using logistic regression showed an association with age, non-white color, higher schooling, family history of diabetes, and BMI. Height showed borderline significance. Smoking in the first and second trimesters showed a protective effect.


Consensos de diversos países referem idade, obesidade e história familiar de diabetes mellitus como fatores de risco para diabetes mellitus gestacional. Outros fatores permanecem controversos. O objetivo deste estudo foiinvestigar fatores associados ao diabetes mellitus gestacional entre mães dos recém-nascidos da coorte de nascimentos de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, em 2004. Foram entrevistadas 4.243 puérperas no hospital, havendo 0,5% de recusas. O diagnóstico de diabetes mellitus gestacional foi auto-referido. A prevalência de diabetes mellitus gestacional foi 2,95% (IC95%: 2,53-3,64). Análise bruta realizada por meio de testes quiquadrado mostrou associação direta com aumento da idade, escolaridade, nível econômico e índice de massa corporal (IMC) e inversa com altura materna. Cor nãobranca, história familiar de diabetes mellitus, tabagismo no primeiro e segundo trimestres e atividade físicaantes da gestação e no primeiro trimestre mostraramse associados. A análise ajustada hierarquizada realizadaatravés de regressão logística mostrou associação com maior idade, cor não branca, maior escolaridade, história familiar de diabetes mellitus e maior IMC. A altura ficou no limiar da significância. Tabagismo no primeiro e segundo trimestres foi protetor.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Recém-Nascido , Gravidez , Diabetes Gestacional/etiologia , Brasil/epidemiologia , Diabetes Gestacional/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Fatores Socioeconômicos
12.
Cad. saúde pública ; 25(supl.3): S341-S359, 2009. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-534054

RESUMO

Age, obesity and family history of diabetes are well known risk factors for gestational diabetes mellitus. Others are more controversial. The objective of this review is to find evidence in the literature that justifies the inclusion of these other conditions among risk factors. The MEDLINE, Cochrane, LILACS and Pan American Health Organization databases were searched, covering articles dating from between 1992 and 2006. Keywords were used in combination (AND) with gestational diabetes mellitus separately and with each one of the risk factors studied. The methodological quality of the studies included was assessed, resulting in the selection of 41 papers. Most studies investigating maternal history of low birth weight, low stature, and low level of physical activity have found positive associations with gestational diabetes mellitus. Low socioeconomic levels, smoking during pregnancy, high parity, belonging to minority groups, and excessive weight gain during pregnancy presented conflicting results. Publication bias cannot be ruled out. Standardization of techniques, cutoff points for screening and diagnosis, as well as studies involving larger sample sizes would allow future meta-analyses.


Idade, obesidade e história familiar de diabetes são fatores de risco bem conhecidos para diabetes mellitus gestacional. Outros são controversos. O objetivo desta revisão é encontrar evidências na literatura que justifiquem a inclusão dessas condições entre os fatores de risco. Bases de dados MEDLINE, Cochrane, LILACS e Organização Pan-Americana da Saúde foram procuradas. A revisão incluiu artigos de 1992 a 2006. Palavras-chave foram usadas em combinação com diabetes mellitus gestacional separadamente e com cada um dos fatores de risco estudados. A qualidade metodológica dos estudos incluídos foi medida, totalizando 41 estudos. A maioria dos trabalhos que investigaram história materna de baixo peso, baixa estatura e baixa atividade física encontrou associação positiva com diabetes mellitus gestacional. Baixo nível sócio-econômico, fumo durante a gestação, alta paridade, pertencer a minorias e excessivo ganho de peso apresentam resultados conflitantes. Padronização de técnicas, pontos de corte para rastreamento e diagnóstico, assim como estudos envolvendo maiores amostras podem permitir futuras metanálises.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Diabetes Gestacional/etiologia , Peso ao Nascer , Estatura , Diabetes Gestacional/etnologia , Exercício Físico , Idade Gestacional , Paridade , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos , Fumar/efeitos adversos
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